Exposição “Imagens desse Universo pela caneta incandescente de Ciro Júlio Cellurale”

Ciro Julio Cellurale nasceu em Rio Claro, interior de São Paulo, em 13 de novembro de 1960. Aos 13 anos de idade, começou suas atividades artísticas em desenho, pintura e pirogravura no ateliê de seu vizinho e grande artista rio-clarense Professor Denizard França Machado, onde tomou gosto pelas artes.
Em 1984, mudou-se para São Carlos/SP.
Na Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, aperfeiçoou-se em desenho e lápis sépia com a Professora Leda Zavaglia.
Foi premiado em diversos Salões de Artes, sempre em pirogravura (desenho com ponta quente sobre madeira ou papel Canson).
Trabalhou no Centro Cultural da USP por 22 anos. Em seu trabalho diário, começou a participar de grupos de poesias da Universidade, como o Poeta de Gaveta da USP de Ribeirão Preto e o Aleatória, do Centro Acadêmico (o CAASO de São Carlos). Sentindo-se atraído pela literatura, decidiu lançar seu primeiro livro “Versos desse Universo”, onde reúne 47 poemas. Atualmente, é funcionário da Biblioteca da Prefeitura do Campus USP de São Carlos.
Foi membro do Conselho Municipal de Cultura em diversas ocasiões e membro da comissão julgadora de Artes Plásticas do Mapa Cultural Paulista em 1997 e 1999. Recebeu o prêmio “A Consciência” em 2010, oferecido pelo Centro Cultural Negro Municipal de São Carlos. Foi, ainda; membro do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do campus USP de São Carlos, de 2011 a 2014.
Ciro dedica-se, também, à música. Foi aluno da Escola de Música Maestro João Sepe, em São Carlos, onde participou, como saxofonista, de diversas apresentações da banda. É integrante da Orquestra da Igreja Presbiteriana Filadélfia de São Carlos da qual faz parte, sempre ao lado de sua filha, incentivadora e grande musicista Letícia Zapparolli Cellurale.
Ciro é casado com Josilene Zapparolli Cellurale, a quem dedica vários poemas. Tem duas filhas, Letícia e Beatriz.

Angela Cristina Pregnolato Giampedro

O artista, através de suas obras, retrata personagens que marcaram o nosso cotidiano ao longo da história. Algumas delas foram premiadas, como a obra “Pra que isso?”, que em junho de 2017 recebeu a medalha de prata e um prêmio aquisição no 35º Salão de Artes Plásticas de Rio Claro.